Viúva Negra: filme da Marvel se aprofunda em Natasha Romanoff
Viúva Negra: filme da Marvel se aprofunda em Natasha Romanoff
Depois de uma grande espera por parte dos fãs da Marvel, finalmente, o filme Viúva Negra (Black Widow, no original) foi lançado. Disponível no Disney+ por meio do Premier Access e também em alguns cinemas, o longa traz Natasha Romanoff (vivida por Scarlett Johansson) para o centro das atenções.
Apesar de existirem cenas muito bem construídas em uma narrativa emocionante, há alguns detalhes que precisam ser discutidos, afinal, como primeiro filme solo da heroína, que pertenceu ao grupo dos Vingadores por tanto tempo, talvez seu protagonismo tenha sido apagado em meio a tantas outras tramas.
Saiba mais sobre o longa-metragem com a nossa crítica completa!
Ação, aventura e espionagem: vale a pena assistir Viúva Negra?
Logo em suas primeiras cenas, os espectadores visualizam a Ohio dos anos 1990. Natasha é então apresentada como uma jovem corajosa, mas que já carrega uma expressão de seriedade em seu rosto. Ao cuidar de sua irmã mais nova, Yelena, a personagem quer seguir a profissão de seus pais, Melina (Rachel Weisz) e Alexei (David Harbor).
Dessa forma, ela é treinada desde muito jovem, sendo obrigada a se separar de sua irmã e descobrindo diversas questões sobre o mundo. Nesse novo contexto de vida, Natasha também é ensinada a matar. A frieza nasce dentro de si e seu instinto violento é despertado.
Situando o público em sua vida pregressa, há um salto no tempo que cabe logo após dos acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil (2016), quando Natasha é uma fugitiva que não pode mais estar ao lado de seus companheiros Vingadores. É a partir desse ponto que a personagem descobre que a Sala Vermelha, local onde foi treinada, ainda existe e está sob o comando de Dreykov (Ray Winstone).
No entanto, as novas agentes estão sendo quimicamente manipuladas para se tornarem assassinas sem pudores, mesmo que estejam desprovidas de liberdade. No meio de sua jornada, Natasha se reencontra com Yelena (Florence Pugh). Juntas, elas se unem para derrotar esse grande vilão. Apesar de ter essa premissa sendo trabalhada desde o início, o filme demora um pouco para engrenar a fim de contextualizar o espectador.
É como se a direção de Cate Shortland estivesse sendo cautelosa em dar a Natasha uma boa abordagem, que significasse muito à sua construção dramática. A partir disso, o que está posto em cena é um conjunto de sequências de ação, com tiroteios, fugas inesperadas, explosões e perseguições.
Em muitos aspectos, Viúva Negra parece ser muito diferente dos outros filmes já apresentados no MCU, sobretudo por conta de sua carga dramática que se entrelaça, inevitavelmente, à saga de sua protagonista. Apesar dela estar em cena quase que em todos os momentos, a sensação é de que há muitos detalhes que precisam ser desenvolvidos, deixando de lado até mesmo os pensamentos mais profundos de Natasha.
Ainda assim, o elenco tem performances muito notáveis, importantes e cheias de carisma. Harbour consegue ser desagradável e ao mesmo tempo adorável; Weisz entrega expressões muito plausíveis para sua personagem e Pugh rouba a cena ao dar nuances bastante interessantes para sua Yelena, que vai do sarcástico ao sério em questão de segundos.
A química entre as duas atrizes principais em cena é um ponto alto da produção, sobretudo quando elas precisam entregar muita emoção para o público. Nesse sentido, o ritmo do longa se beneficia com seus olhares e gestos, que são muito importantes para a compressão e bom andamento da história.
Se Kevin Feige já havia dito que Viúva Negra era muito importante para a Fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel, quando tudo termina e as cenas pós-créditos são exibidas, não restam dúvidas com relação a isso. E por mais que existam algumas leves falhas nessas construções dramáticas, o filme consegue ser muito potente em vários níveis e entregar a ação que os fãs do MCU tanto amam.
Então, sim, vale muito a pena conferir Viúva Negra! Lembrando que, para assistir o filme no Disney+, é preciso solicitar o Premier Access, ferramenta adicional da plataforma de streaming na qual é possível ver os lançamentos do serviço.
por: https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/220833-viuva-negra-filme-marvel-aprofunda-natasha-romanoff-critica.htm